domingo, 12 de julho de 2009

Partir ei.

Pra realizar meu feito, tive e estou tendo ajuda de dezenas de pessoas, obtive até mais que o necessário posso dizer; acho que posso até trazer lembrancinhas. Sei que tenho uma dívida imensa com todas essas pessoas, elas estão me ajudando a construir essa história, realizar um sonho. Tenho obrigação de trazer bons frutos dessa jornada. Estou tentando ser corajosa agora, quero voltar bem. Mas é inevitável que eu vá chorar até não poder mais frente a esse túmulo. Me deixa louca pensar nisso. Espero que esse seja o modo de acalmar a alma, e concretizar os sentimentos. Quero voltar com pensamentos sólidos, deixar toda essa confusão mental largada em algum canto do cemitério. Ó, pareço tão triste neste relato; Quase sou mesmo uma pessoa triste, que se engana vivendo alguns bons momentos. E assim, quase me torno vazia também! Vazia, é provável que eu fantasie uma porção de sentimentos em mim. Amor para confortar, paixão para acabar com o tédio, amizade para não ter solidão, mas no fim, mesmo que sejam mesmo invenção, as pessoas a quem dedico toda minha insensatez são reais. E elas acabam por concretizar tudo que invento. Logo, através delas, eu posso amar de verdade, me apaixonar de verdade e ter amigos verdadeiros. Essas singularidades são tudo que importa. Mais um dia e partirei, sou muito grata por poder dizer isso.

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